A Florbela Espanca
Por vezes desejo morrer
Por nunca te ter conhecido.
Queria ter sido o teu menino querido,
A tua alegria de viver!
Quando à noite estou na rua,
Nostálgica, triste, sombria...
Estar contigo era o que queria,
Ver-te feliz à luz da Lua.
Olho para o céu.
Ai como brilha aquela estrela...
Sim, és tu, Florbela,
Iluminando o coração meu!
Emociono-me. "Vem"!
Grito de surdina;
És o ouro da minha mina,
No horizonte, a maior nuvem!
Não, não choro.
Tu não queres que chore, não!
Olho para o coração
Vejo-te a ti... Não morro!
Bruno Torrão
99/11/04
Por nunca te ter conhecido.
Queria ter sido o teu menino querido,
A tua alegria de viver!
Quando à noite estou na rua,
Nostálgica, triste, sombria...
Estar contigo era o que queria,
Ver-te feliz à luz da Lua.
Olho para o céu.
Ai como brilha aquela estrela...
Sim, és tu, Florbela,
Iluminando o coração meu!
Emociono-me. "Vem"!
Grito de surdina;
És o ouro da minha mina,
No horizonte, a maior nuvem!
Não, não choro.
Tu não queres que chore, não!
Olho para o coração
Vejo-te a ti... Não morro!
Bruno Torrão
99/11/04
1 comentário:
Penso que Florbela Espanca deve ter amado o teu poema pois ele é muito intenso e se há algo que caracteriza essa poetisa é a intensidade e a paixão dos seus sentimentos.
Gostei muito também do teu poema "Duas faces" e não digo isso para alimentar o teu ego! ;-)
Foi bom descobrir o teu cantinho.
Beijinho.
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