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Este blog nunca se irá encontrar escrito ao abrigo do (des)Acordo Ortográfico de 1990!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Poema XXX - Novamente para ti

A Florbela Espanca


Por vezes desejo morrer
Por nunca te ter conhecido.
Queria ter sido o teu menino querido,
A tua alegria de viver!

Quando à noite estou na rua,
Nostálgica, triste, sombria...
Estar contigo era o que queria,
Ver-te feliz à luz da Lua.

Olho para o céu.
Ai como brilha aquela estrela...
Sim, és tu, Florbela,
Iluminando o coração meu!

Emociono-me. "Vem"!
Grito de surdina;
És o ouro da minha mina,
No horizonte, a maior nuvem!

Não, não choro.
Tu não queres que chore, não!
Olho para o coração
Vejo-te a ti... Não morro!

Bruno Torrão
99/11/04

1 comentário:

Angela disse...

Penso que Florbela Espanca deve ter amado o teu poema pois ele é muito intenso e se há algo que caracteriza essa poetisa é a intensidade e a paixão dos seus sentimentos.

Gostei muito também do teu poema "Duas faces" e não digo isso para alimentar o teu ego! ;-)

Foi bom descobrir o teu cantinho.

Beijinho.